quinta-feira, 7 de julho de 2011

PRAGAS INDEFERENCIADAS

- A praga do cavalão te caia, excomungada e amaldiçoada dos infernos.
- Oxalá sejas assolagada debaixo de cem moios ou palmos de terra.
- Oxalá andes tanto que as pernas se te gastem até aos joelhos.
- Que a língua te sirva de estrada real.
- Mil plumas te nasçam no coração, amaldiçoado.
- A rodilha do açougue te acompanhe.
- Oxalá que venhas do outro mundo a este com patas de cavalo.
- As tripas eu te veja de rasto e comidas pelos cães.
- Tantos picos te nasçam na língua como vezes falaste da minha vida.
- Oxalá que tantos trabalhos te persigam como formiga são precisas a
quatro, para fazerem cerco ao mundo.
- Tantos trabalhos te persigam como mosquitos são precisos para pôr o
paparola.

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