terça-feira, 13 de março de 2018

SEGADORES

Os segadores vinham em ranchos à procura de trabalho e, a partir de meados de Junho, aguardavam pela manhã, sentados nos passeios e nos bancos das ruas do centro da vila, a chegada dos lavradores e dos grandes proprietários que os vinham contratar para as ceifas. A origem dos segadores era muito variada: aos transmontanos juntavam-se minhotos, galegos, beirões e durienses.
Esses ranchos eram maioritariamente constituídos por homens e rapazes, mas também apareciam algumas mulheres.
Os segadores eram trabalhadores rurais assalariados que apareciam no concelho de Macedo, com foice e gadanha, prontos para ceifar, sobretudo o trigo e o centeio. Chamava-se segador, não apenas aos que ceifavam, mas também a todos os que os acompanhavam, fossem eles as mulheres, os filhos (rapazes ou raparigas) ou os idosos, aos quais eram atribuídas tarefas como as de apanhar o cereal ceifado, atá-lo em molhos e carregá-lo, ou ir à água, ao vinho, ou ir buscar a comida.
Para o final daquela manifestação cultural e etnográfica, a organização promete uma tradicional merenda da ceifa.

As segadas - Castanheira - Chaves - Trás-os-Montes e As malhadas do trigo e do centeio

As segadas - Castanheira - Chaves - Trás-os-Montes

Os segadores no fim da ceifa.

O grupo de segadores ao entrar na povoação.

Atenção clique nos links assinalados a amarelo e vermelho


Sugerimos a leitura de um texto sobre "As segadas", 

de António da Eira, onde também se fala sobre as 

actividades depois das segadas e sobre as acarrejas. 

Poderão, ainda, conhecer algumas "Cantigas da segada".

Malhada do trigo ou centeio, antigamente


Foto retirada de: "O Douro", Manuel Monteiro

Sugerimos leitura de texto: "As malhadas", de 

António da Eira, in "Velhas Canções Transmontanas"


etnografiaemimagens.blogspot.pt

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